Nesta sexta-feira (10), o Hamas disse ter disparado foguetes contra Israel em um ataque que o grupo extremista islâmico afirmou ter sido uma resposta às crescentes mortes de civis na Faixa de Gaza. Sirenes puderam ser ouvidas em Tel Aviv e nos arredores.
De acordo com militares israelenses, cerca de 9.500 mísseis, foguetes e drones foram disparados contra o país a partir de Gaza e de outras frentes desde o início do conflito, em 7 de outubro, quando o Hamas fez um ataque surpresa contra Israel. Segundo as forças militares, 2 mil deles foram abatidos pelas defesas aéreas.
Médicos relataram à agência de notícias Reuters , que duas mulheres em Tel Aviv ficaram feridas por estilhaços do disparo desta sexta. Segundo eles, uma calmaria foi instaurada após os disparos de foguetes, no momento em que as forças israelenses pressionam uma ofensiva terrestre em Gaza.
"Com a entrada das forças (israelenses) em terra, houve uma queda significativa no número de lançamentos", afirmaram os militares à Reuters
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Hoje, o Ministério da Saúde palestino informou que ataques israelenses atingiram ou caíram próximos a três hospitais na Faixa de Gaza. O hospital al-Shifa, que fica na Cidade de Gaza, é um dos principais alvos.
De acordo com as forças de Israel, túneis com a sede do Hamas ficam no subsolo do hospital, o que é negado pelo grupo. Além de ser o maior hospital da Faixa de Gaza, o al-Shifa também tem recebido muitos refugiados, o que agrava o risco de bombardeios no local.