Organização política e militar xiita no Iêmen tem apoiado os palestinos, segundo as informações transmitidas pela TV AL-Masirah
Reprodução: Flipar
Organização política e militar xiita no Iêmen tem apoiado os palestinos, segundo as informações transmitidas pela TV AL-Masirah

A força militar israelense afirmou que interceptou nesta terça-feira (31) uma ameaça aérea na região do Mar Vermelho. O ataque em questão foi reivindicado a autoria pelo Houthis,  grupo no Iêmen apoiado pelo Irã.

O comunicado transmitido pela TV Al-Masirah, uma propriedade dos Houthis, mostrava o general Yahya Saree assumindo que o grupo foi o responsável por lançar mísseis balísticos e drones contra alvos em Israel.

"Nossas Forças Armadas lançaram um grande lote de mísseis balísticos e alados e um grande número de drones contra vários alvos do inimigo israelense”, disse o general.

O porta-voz do grupo afirmou que esta é a terceira operação de apoio ao povo palestino. Ele ainda complementa informando que haverá outros ataques até qua "a agressão israelense" cesse.

O grupo Houthis é uma organização política-militar xiita, que possui apoio do Iênem. Eles tem travado uma guerra civil contra a coligação apoiada pela Arábia Saudita.

Em resposta, as Forças de Defesa de Israel informaram que usaram o sistema de defesa aérea de Arrow pela primeira vez na interceptação dos mísseis. Segundo eles, a operação foi um sucesso. O sistema de defesa citado foi projetado para interceptar mísseis de alta altitude.

Além do sistema Arrow, as Forças de Defesa de Israel interceptaram através dos jatos israelenses o que chamaram de "ameaças aéreas", que estavam sobrevoando na área.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, afirmou que uma  "expansão dos conflitos na região” estaria acontecendo, ressaltando que os membros do grupo de resistência "não permaneceriam calados contra o apoio total da América” e “não esperariam pelo conselho de ninguém”.

A fala foi dada em uma leitura no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã. Amir-Abdollahian acrescenta: "Precisamos de aproveitar as últimas oportunidades políticas para parar a guerra e se a situação ficar fora de controlo, nenhum lado estará a salvo das suas consequências”.

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