Assembleia-Geral da ONU
Divulgação/ONU/Manuel Elias
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O diretor do escritório de Nova York do Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Craig Mokhiber, renunciou ao seu cargo nesta terça-feira (31), em um ato de protesto contra o que ele classificou como um "genocídio" em curso na Faixa de Gaza.

Sua renúncia enfatiza a frustração com a aparente incapacidade da ONU em interromper a tragédia em Gaza.

Craig Mokhiber não poupou palavras ao fazer sua renúncia, acusando os Estados Unidos, o Reino Unido e a maioria dos países europeus de cumplicidade no que ele considera um ataque genocida em Gaza.

Ele expressou profundo descontentamento com a resposta da ONU à crise e alegou que a organização parece estar impotente para deter o derramamento de sangue e a escalada do conflito na região.

Mokhiber também destacou as falhas pregressas da ONU em prevenir genocídios ao redor do mundo, citando tragédias como o genocídio de tutsis em Ruanda, o massacre de muçulmanos na Bósnia, a perseguição dos yazidis no Curdistão do Iraque e o sofrimento dos rohingya em Mianmar.

Ele afirmou que a história está sendo repetida, e a inação da ONU diante desses eventos é um fracasso inaceitável.


O conflito entre Israel e o Hamas começou por conta do ataque promovido pelo grupo terrorista em 7 de outubro. O governo israelense contra-atacou, jogando mísseis na Faixa de Gaza.

O Conselho de Segurança da ONU tem trabalhado para aprovar uma resolução que determine um cessar-fogo na região, mas até agora não houve sucesso.

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