Gaza: 1,3 mil estão presos sob escombros, diz ministério palestino

Ministério da Saúde afirma que ataques israelenses são "limpeza étnica e ameaça à existência palestina"

Hospital foi bombardeado na Faixa de Gaza
Foto: Reprodução/Hassan Aslih
Hospital foi bombardeado na Faixa de Gaza

Quase 1,3 mil pessoas ainda estão sob escombros deixados por ataques aéreos na Faixa de Gaza, incluindo 600 crianças. A informação foi dada em entrevista coletiva pelo porta-voz do Ministério da Saúde palestino nesta quarta-feira (18), citada pela imprensa local.

Esses números incluem as pessoas que estão presas nos escombros do  hospital atacado nesta terça-feira (17). Segundo a pasta, até o momento 471 pessoas foram mortas no ataque ao hospital. Além disso, 314 ficaram feridas, sendo 28 delas em estado crítico.

A respeito das pessoas presas sob os escombros, o porta-voz do Ministério da Saúde afirmou que "o processo para chegar até elas enfrenta grandes dificuldades devido aos contínuos ataques". Segundo ele, os ataques contínuos de Israel "constituem limpeza étnica e uma ameaça à existência palestina".

Ataque ao hospital

Nesta terça-feira, ataques aéreos atingiram um hospital na Faixa de Gaza. O grupo Hamas, que controla Gaza, acusa Israel de ter atacado o hospital, e diz que o país cometeu crime de guerra.

Do outro lado, Israel nega ser o autor do ataque , e alega que o bombardeio aconteceu devido a um lançamento falho de um foguete da  Jihad Islâmica .