A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) confirmou em um comunicado oficial emitido nesta quarta-feira (11), a morte de cinco paramédicos palestinos, membros da Cruz Vermelha, na Faixa de Gaza.
A nota explica que quatro mortes aconteceram ontem (11), em dois momentos diferentes do dia, quando duas ambulâncias distintas foram atingidas. A quinta baixa na equipe de socorristas foi ainda no primeiro dia de ataque, sábado (7). A vítima era o motorista Magen David Adom, que estava dirigindo uma ambulância para atender feridos em Israel.
A FICV também reiterou a obrigação de ambos os lados de respeitar civis e instalações de saúde: “A FICV reitera o apelo a todas as partes para que respeitem as suas obrigações legais ao abrigo do direito humanitário internacional. Isso não é negociável. Os civis, os profissionais de saúde, as instalações de saúde e as infraestruturas civis devem ser sempre respeitados e protegidos. Eles não são um alvo.”
Trabalhadores da ONU estão entre as vítimas
A Agência da ONU de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) também confirmou a morte de 11 trabalhadores da equipe na Faixa de Gaza desde o início do conflito no último sábado.
A organização não especificou se eram palestinos ou estrangeiros, mas disse que incluíam cinco professores em escolas da UNRWA, um ginecologista, um engenheiro, um conselheiro psicológico e três funcionários de apoio.
"Alguns foram mortos nas suas casas com as suas famílias. A UNRWA lamenta esta perda e está de luto com os nossos colegas e as famílias", disse a nota à imprensa.