As primárias apresentaram Javier Milei como o candidato com mais votos
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As primárias apresentaram Javier Milei como o candidato com mais votos

A Argentina passa por uma onda de violência, com atos de suposto vandalismo e roubos em supermercados e empresas. As ações ocorrem desde o fim da última semana, e tem gerado um clima de crise no país e incertezas. A Argentina sofre com uma alta inflação, agravada após as eleições primárias do dia 13 de agosto, em que a moeda desvalorizou cerca de 20% no dia seguinte. 

Ao todo, as autoridades pediu a prisão de 94 pessoas supostamente envolvidas nos ataques. Segundo os agentes, trata-se de um grupo que visa "gerar conflito", por conta das eleições presidenciais de outubro. 

Segundo o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, não se trata de uma coincidência. "Aqui havia vocação para gerar algum tipo de conflito e tentamos evitar", diz Fernández que acrescenta que não há "dados confiáveis” para dizer quem são os responsáveis.

Mesmo com os ataques iniciais começando no último fim de semana, os alertas só dispararam quando acontecimentos semelhantes ocorreram na capital Buenos Aires, na última terça-feira (22). Foram registrados casos como o da cidade de José C. Paz, em que cerca de 100 pessoas assaltaram um supermercado. Ainda que diversos ataques semelhantes tenham sido relatados, não houve confirmação oficial. 

O ministro da Segurança da Província de Buenos Aires, Sergio Berni, diz que acha "surpreendente" a repercussão dos supostos ataques nas mídias, enquanto não há sido registrado incidentes. Alguns governadores de províncias, como os da Província de Córdoba e da província de Mendoza, informaram que tem trabalhado para frustrar as tentativas de vandalismo em algumas regiões, e reforçaram que há muita desinformação circulando sobre os supostos ataques.

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