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"A França, com a cumplicidade de alguns nigerinos, realizou uma reunião com o Estado-Maior da Guarda Nacional do Níger para obter as autorizações políticas e militares necessárias", diz comunicado de militares nigerinos.

Na última quarta-feira (26), os nigerinos tiraram o presidente Mohamed Bazoum do poder. Após o golpe de Estado, militares acusaram a França de tentar uma intervenção militar para restabelecer o governo de Bazoum.

O comunicado foi divulgado nesta segunda-feira (31) pela televisão estatal do país. "Na sua linha de conduta, em sua busca de formas e meios para intervir militarmente no Níger, a França, com a cumplicidade de alguns nigerinos, realizou uma reunião com o Estado-Maior da Guarda Nacional do Níger para obter as autorizações políticas e militares necessárias", diz o comunicado.

Na sexta-feira (28), dois dias após o presidente ser detido, o general Abdourahamane Tiani, líder da Guarda Presidencial, se autoproclamou o novo líder do país.

A justificativa do golpe foi a falta de segurança com a onda de violência de grupos jihadistas como o Estado Islâmico e a Al-Qaeda no país.


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