Lula durante videochamada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no Palácio do Planalto
Ricardo Stuckert/PR - 02.03.23
Lula durante videochamada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky , não se reunirão na cúpula do G7 , que ocorre em Hiroshima, no Japão, neste fim de semana. Segundo o governo brasileiro, houve "incompatibilidade de agendas". 

Zelensky compareceu ao evento de surpresa, já que a Ucrânia não pertence ao grupo de maiores economias do mundo e também não está entre os países convidados. 

Lula participa da reunião de cúpula do G7 na condição de convidado. Na sexta-feira (19), Zelensky solicitou o encontro bilateral, segundo a TV Globo, mas Lula não conseguiu encaixar um horário para a reunião. 

Segundo o governo brasileiro, a possibilidade de uma reunião chegou a ser negociada e uma sala de reunião foi montada para o encontro. No entanto, "por incompatibilidade de agendas", a reunião não aconteceu.

Lula teria oferecido mais de um horário, mas o governo ucraniano não conseguiu encaixar na agenda de Zelensky. 

Perguntado se ficou decepcionado pelo fato da reunião não ter acontecido, o presidente ucraniano disse ironicamente que achava que Lula deveria ter ficado decepcionado. Zelensky se reuniu neste domingo (21) com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Zelensky compareceu à Hiroshima para tentar convencer, principalmente, os países emergentes, entre eles, Índia e Brasil, a se posicionarem contra a Rússia. 

Lula foi acusado de propagandear o discurso russo, mas rebateu, em Portugal, as críticas e condenou a invasão russa, defendendo a integridade do território ucraniano. 

Neste sábado, o presidente brasileiro discursou no evento e voltou a pedir diálogo para negociação de paz. 



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