A China intensificou os exercícios militares ao redor de Taiwan neste domingo (9), no segundo dia de uma operação especial para pressionar a península por sua proximidade com os Estados Unidos.
Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Defesa da ilha, foram usados 11 navios de guerra e 70 jatos ao redor de Taiwan. A ação está "cercando" a localidade após a presidente do país, Tsai Ing-wen, ter feito uma viagem aos EUA e se encontrado com expoentes políticos.
Já a emissora estatal chinesa "CCTV" informou que nos exercícios militares do sábado (8) foram "simulados ataques de precisão conjuntos contra objetivos-chave na ilha de Taiwan e nas águas territoriais".
Os aviões ficaram no "espaço aéreo do objetivo" e as forças de terra realizaram "exercícios para atacar precisamente os vários objetivos".
De acordo com sênior Shi Yi, porta-voz do Comando de Teatro Oriental do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA), a "patrulha de segurança" está programada para acontecer entre os dias 8 e 10 de abril.
"Este é um alerta severo para as atividades provocativas das forças secessionistas da 'independência de Taiwan' e seu conluio com forças externas, e um movimento necessário para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial", pontuou o porta-voz chinês.
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