Xi Jinping e Alexander Lukashenko, presidentes de China e Bielorússia, respectivamente, se posicionaram em conjunto nesta quarta-feira (1) para pedir um cessar-fogo na guerra da Ucrânia, que já dura mais de um ano desde a invasão da Rússia.
O posicionamento dos dois países aconteceu durante uma reunião realizada em Pequim ente os líderes, e contou ainda com uma solicitação para que haja um acordo político para a resolução do conflito.
"O cerne da posição da China é pedir paz e encorajar negociações, e que as legítimas preocupações de segurança de todos os países sejam respeitadas", disse Xi, de acordo com a CCTV, emissora estatal chinesa.
O presidente chinês ainda fez claras referências aos Estados Unidos e seus aliados que estão apoiando os ucranianos, pontuando que essas nações devem parar de "politizar" a guerra entre Rússia e Ucrânia.
"Países relevantes devem parar de politizar e usar a economia mundial como sua ferramenta, e devem tomar medidas que realmente promovam um cessar-fogo e parem a guerra", complementou Xi.
Lukashenko, por sua vez, endossou os posicionamentos chineses em relação ao conflito e afirmou ser de suma importância buscar mecanismos para resolver essa crise diplomática internacional.
[Belarus] "concorda plenamente e apoia a posição e as propostas da China sobre uma solução política para a crise na Ucrânia, disse o líder bielorusso, segundo a emissoa de TV estatal chinesa.
China pediu negociações de paz no aniversário da guerra
Em um documento divulgado no dia 24 de fevereiro, data em que a guerra entre Rússia e Ucrânia completou um ano, a China pediu aos países em combate que começassem as negociações de paz o mais rápido possível. A nação chinesa pede ainda que armas nucleares deixem de ser usadas no conflito.
"Todas as partes devem apoiar a Rússia e a Ucrânia a trabalhar na mesma direção e retomar o diálogo direto o mais rápido possível", declarou o Ministério das Relações Exteriores chinês.
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"As armas nucleares não devem ser usadas e as guerras nucleares nunca devem ser travadas. A ameaça ou uso de armas nucleares deve ser combatida", diz a China em documento.
A nação chinesa é uma aliada da Rússia. Ela ofereceu apoio diplomático e financeiro a Putin, mas não teve envolvimento militar nas invasões na Ucrânia.
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