Zelensky afirma que fará o possível para vencer a guerra este ano

Ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, anunciou que o país prepara uma contraofensiva para atacar o Exército russo

O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky
Foto: Divulgação/Governo da Ucrânia
O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky

No dia em que a invasão da Rússia à Ucrânia completa um ano , o presidente do país Volodimir Zelensky afirmou que fará de tudo tudo para vencer a guerra este ano . Foi com essa promessa que o mandatário iniciou um discurso à nação nesta sexta-feira (24).

"Somos fortes. Estamos preparados para tudo. Derrotaremos todos, porque somos a Ucrânia", declarou em um vídeo divulgado nas redes sociais.

No entanto, apesar da promessa do ucraniano, pesquisas apontam que o fim do conflito ainda está longe de terminar em 2023 .

O presidente afirmou que "cada ucraniano perdeu alguém próximo" desde a invasão russa ao país e que a Ucrânia não vai parar até que os russos "sejam punidos".

"Nunca perdoaremos. Nunca descansaremos até que os assassinos russos sejam punidos. Pelo tribunal internacional, pelo julgamento de Deus ou por nossos soldados", acrescentou.

Zelensky ainda afirmou que as cidades de Bucha, Irpin, Kherson e Mariupol, entre outras, se tornaram símbolos da resistência do exército de Kiev,  as  "capitais da invencibilidade"  .

"Cidades de heróis. As capitais da invencibilidade", afirmou no discurso. "A Ucrânia surpreendeu o mundo. A Ucrânia inspirou o mundo. A Ucrânia uniu o mundo. Há milhares de palavras para demonstrar", declarou.

Nova ofensiva 

Após o discurso do presidente, o ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, anunciou que a Ucrânia prepara uma contraofensiva para atacar o Exército russo.

"Atacaremos com mais força e a partir de distâncias maiores, no ar, em terra, no mar e no ciberespaço. Nossa contraofensiva vai acontecer. Estamos trabalhando duro para prepará-la", afirmou Reznikov. "Há um ano era difícil obter armas importantes. Hoje, os países civilizados veem que vocês são o escudo no leste da Europa", acrescentou Reznikov, em referência às Forças Armadas.

Nesta sexta (24), a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou que está "decidida a apoiar a Ucrânia" contra a Rússia e ainda destacou que os esforços doa inimigos  "para quebrar a determinação do bravo povo ucraniano estão fracassando".

Através de um comunicado, a Otan apediu ao governo da Rússia que acabe imediatamente com sua "guerra ilegal" , além de pedir que as autoridades do país respondam por seus "crimes de guerra".

"Continuamos determinados a apoiar os esforços de longo prazo da Ucrânia para garantir seu futuro livre e democrático", afirma a nota.

"Reafirmamos nosso apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente. Apoiamos plenamente o direito inerente da Ucrânia à autodefesa e a escolher seus próprios acordos de segurança", acrescenta o comunicado.

O conselheiro de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, disse que o exército russo está disposto a seguir "até as fronteiras da Polônia" para assegurar a vitória contra os ucranianos.

*(com informações de agências internacionais)

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