Diversos líderes se pronunciaram no Twitter sobre o assunto
Matt Palmer / Unsplash
Diversos líderes se pronunciaram no Twitter sobre o assunto

O Chile passa por uma crise de incêndios, que somando chegam a mais de 300 focos em florestas da zona centro-sul do país. Nesta segunda-feira (06), diversos países começaram a trabalhar para enviar ajudas para o controle do fogo. Os incêndios já somam 26 mortes, além de mais de mil residências destruídas.

Até o momento, cerca de 270 mil hectares (uma superfície maior que Luxemburgo) foram atingidos pelo fogo. Os incêndios tem sido por decorrência do calor extremo nas regiões Maule e Ñuble, chegando a 40ºC em ponto pré-codilheira andina. Eles vem ganhando maiores proporções desde a última quinta-feira, ao qual deixou 26 mortos, 1.260 feridos e mais de 3.000 desabrigados. Os dados são do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred).

Nesta segunda-feira, a Espanha, Argentina, México e Estados Unidos, enviaram diversos aparelhos para combate a incêndios. Além disso, foi disponibilizado o avião-tanque com maior capacidade de armazenamento de água no mundo, com capacidade de 36.000 litros.

A fumaça do incêndio já chegam na capital chilena, que especificou a ministra do Interior, Carolina Tohá, que "em cinco dias, [tiveram] uma superfície queimada equivalente ao que costuma ser queimado em dois anos de incêndios".

Atualmente, há 280 incêndios ativos, com 69 deles combatidos por 5.600 brigadistas e bombeiros. Eles são profissionais da Corporação Nacional Florestal (Conaf) e das empresas florestais.

Na noite do último domingo (05), um avião A330-200 veio da Espanha com 50 pessoas para ajudar. Seis delas eram especialistas em combate a incêndios florestais, 38 militantes do Batalhão de Intervenção em Emergências e uma equipe de seis pilotos de drones.

A Argentina enviou mais 10 brigadistas e cinco camionetes com equipamento florestal. Já o México enviou m contingente de 150 especialistas em extinção de incêndios florestais. São esperados mais 50 brigadistas vindos de Chinook. A chancelaria chilena diz que Equador, Colômbia, Estados Unidos, Peru, Paraguai e Venezuela prometeram ajuda. 

“É emocionante ver como outros países, que têm seus próprios problemas e necessidades, destinam recursos para nos ajudar neste momento”, disse a ministra Tohá, ao agradecer o apoio recebido.

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