O FBI está promovendo uma busca na casa de férias do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A casa está localizada na cidade de Rehoboth Beach, em Delaware. Segundo o advogado do presidente, Bob Bauer, a operação está à procura de um documento que não foi informado sobre o que se trata. Ele ainda afirma que o chefe de Estado está cooperando com as investigações.
Bob Bauer ainda completa que “de acordo com os procedimentos padrão do DOJ, no interesse da segurança e integridade operacional, ele procurou fazer esse trabalho sem aviso prévio ao público e concordamos em cooperar.”
As investigações sobre Biden vieram à público no dia 9 de janeiro, quando a equipe jurídica do presidente encontrou 10 documentos sigilosos no escritório localizado no Centro Penn Biden, da Universidade da Pensilvânia, em Washington D.C.
Os documentos foram descobertos ainda em 2022, no dia 2 de novembro, enquanto a equipe estava desocupando o espaço, “empacotando arquivos guardados em um armário trancado”. No mesmo dia, a Casa Branca notificou a Administração Nacional de Arquivos e Registros (Nara), que teve acesso ao material no dia seguinte.
Vale ressaltar que os Estados Unidos possuem leis que proíbem a existência de arquivos governamentais ocultos, devendo ser preservados “memorandos, cartas, notas, e-mails, faxes e outras comunicações escritas relacionadas aos deveres oficiais de um presidente durante o mandato”.
Assim que foram divulgadas as descobertas de documentos sigilosos, a Casa Branca publicou uma nota para esclarecer o episódio. No comunicado, não há detalhes dos conteúdos dos documentos.
O presidente se pronunciou logo em seguida, no dia 10 de janeiro, durante uma viagem ao México. Ele se dizia “surpreso” com a descoberta, falando que não sabia sobre o que se tratavam os arquivos. A todo momento ele reforçava que estava cooperando com as investigações.
A equipe de investigação conta com o ex-procurador dos Estados Unidos no Distrito de Maryland, Robert Hur, além do secretário de Justiça do distrito de Illinois, John Lausch. O último foi responsável pela investigação dos documentos encontrados na casa do ex-presidente Donald Trump em Mar-a-Lago, no Estado da Flórida.