Manifestações contra a reforma da previdência na França
Jovem Pan - 19.01.2023
Manifestações contra a reforma da previdência na França

Nesta quinta-feira (19), acontece o primeiro dia de greves e manifestações contra a reforma da previdência na França. Diversas categorias e sindicatos convocaram os trabalhadores para protestar contra alguns pontos da nova reforma, como o aumento da idade mínima para a aposentadoria de 62 para 64 anos.

Dentre os trabalhadores convocados, estão os dos setores de transportes, escolas, hospitais e empresas de energia e combustíveis. Tais setores entraram em greve, e foram convocados para manifestações públicas em diversos locais da França.

Até o momento, milhares de manifestantes seguem com protestos pacíficos. No boletim policial de Paris, cerca de 20 manifestantes foram presos por lançarem pedras em agentes, mas, em geral, a situação permanece sob controle.

Durante um evento em Barcelona, na Espanha, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu aos manifestantes que realizem os protestos "sem muitos danos e, obviamente, sem desordens, vandalismo ou violência". No discurso, Macron afirmou que a reforma é "justa e responsável", além de ressaltar que o governo continuará p trabalho com o Parlamento "com respeito, espírito de diálogo, mas com determinação e responsabilidade".


O secretário-geral do sindicato francês CGT, Philippe Martinez, cedeu uma entrevista ao Public Sénat, e afirmou que a proposta do feita pelo governo de Macron "conseguiu canalizar todos os descontentes" franceses, se referindo aos sindicatos a outras organizações de classe, passando pelos políticos. 

Martínez ainda diz que a reforma é "dogmática e ideológica" e que as mudanças propostas "não mudaram nada", sendo o principal problema o aumento de dois anos na idade para aposentaria

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