
O presidente da Rússia
, Vladimir Putin
, decretou nesta terça-feira (27) que o fornecimento
de petróleo
seja barrado
aos países
que aderirem o teto de preço
máximo de US$60,00 por barril. O preço
foi estabelecido pela União Europeia, juntamente ao G7 e a Austrália. A venda ficaria proibida a partir do dia 1º de fevereiro.
"A proibição valerá em todas as fases do fornecimento até o comprador final", frisa o decreto. O Kremlin diz que o objetivo da medida é salvaguardar os interesses da Rússia , sendo isso uma respostas "as ações hostis e inconsistentes com o direito internacional". Ele deixa ressaltado que o presidente Putin continua livre para fazer exceções ao decreto por meio de uma "decisão especial".
O decreto assinado por P utin visa manter a proibição num período de cinco meses, tendo fim no dia 1º de julho de 2023. Já para os derivados do petróleo , o governo russo ainda não estipulou uma data para a proibição, mas não deverá acontecer antes de fevereiro.
No início do mês, o bloco de países decidiram fixar o preço máximo do barril de petróleo russo em US$60,00, com o objetivo de privar o país de gerar mais receita para financiamento da guerra contra a Ucrânia. O preço atual do barril chega a US$65,00, pouco a mais do fixado, o que gera uma expectativa de impacto limitado e a curto prazo, segundo especialistas.