Soldado na Central nuclear de Zaporizhzhia
Reprodução/Ansa - 04.08.2022
Soldado na Central nuclear de Zaporizhzhia

As  forças ucranianas realizaram nesta terça-feira (30) 17 ataques de artilharia na área da usina nuclear de Zaporizhzhia, com armas de grande calibre produzidas nos Estados Unidos, informaram funcionários pró-russos que controlam a região, citados pela agência Tass.

Nas últimas semanas, Moscou e Kiev trocam acusações sobre os ataques perto da usina, onde está prevista a partir de amanhã a missão de monitoramento dos técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

Além disso, autoridades pró-Rússia que controlam a região de Kherson, citadas pela agência Tass, afirmaram também que as tropas ucranianas bombardearam "sete ou oito vezes" a cidade de Nova Kakhovka e os ataques continuam.

Ontem, Kiev já havia anunciado que lançou uma contraofensiva para retirar a liderança da região das mãos do governo russo. No entanto, o líder russo na Crimeia, Serghei Aksyonov, disse que a operação é uma "notícia falsa da propaganda ucraniana" e, pelo contrário, os ucranianos estão sofrendo "perdas extremas no sul e em todos os outros setores".

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, explicou ainda que o Exército ucraniano perdeu mais de 1,2 mil homens nas últimas 24 horas em sua tentativa de lançar uma ofensiva na área de Mikolayev-Krivoi Rog, algumas dezenas de quilômetros ao norte de Kherson.

Hoje cedo, Olensky Arestovych, conselheiro do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou a falar em fortes combates em andamento em "quase todo o território de Kherson".

De acordo com ele, as tropas ucranianas romperam as defesas russas em várias áreas perto da cidade de Kherson e também estão bombardeando as balsas que Moscou usa para abastecer o território ocupado na margem ocidental do rio Dnieper.

"Uma mulher de 80 anos foi morta e um homem idoso foi levado ao hospital após os ataques. Outros receberam assistência médica no local", relatou Vladimir Leontyev, nomeado chefe da administração local de Moscou.

Segundo ele, "pelo menos oito casas foram completamente destruídas, mais de 35 danificadas, e um gasoduto e algumas linhas de energia locais foram destruídas". Logo depois, Leontyev garantiu que as interrupções no abastecimento de água e eletricidade foram resolvidas.

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