Um dia após dez pessoas terem sido mortas por um atirador em um mercado na cidade de Buffalo, em Nova York , um novo tiroteio deixou um morto e cinco feridos em uma igreja na Califórnia neste domingo, segundo autoridades.
Todas as vítimas eram adultas e foram encaminhadas a um hospital, informou o Departamento do Xerife do Condado de Orange no Twitter. Além da que foi encontrada morta dentro da Igreja Presbiteriana de Genebra, quatro das vítimas ficaram gravemente feridas e uma teve ferimentos leves.
Uma pessoa foi detida pelos policiais e uma arma foi recolhida após o tiroteio na igreja, na cidade de Laguna Woods, de acordo com o xerife. Ainda não está claro se houve um ataque ou as circunstâncias do episódio.
“Ninguém deveria ter medo de ir ao seu local de culto. Nossos pensamentos estão com as vítimas, a comunidade e todos os afetados por este trágico evento”, disse o governador da Califórnia, Gavin Newsom, no Twitter, acrescentando que estava monitorando a situação.
As autoridades responderam aos relatos de um tiroteio por volta das 13h26 (horário local, 17h26 em Brasília), segundo a porta-voz do xerife, Carrie Braun, que foi citada pelo New York Times.
"Meu entendimento é que tudo isso ocorreu dentro da igreja", disse ela.
"Estamos tentando descobrir que tipo de serviço estava acontecendo no momento."
Braun também afirmou que cerca de 30 pessoas testemunharam o ocorrido. Acredita-se que a maioria das pessoas dentro da igreja seja de ascendência taiwanesa, segundo acrescentou a porta-voz.
Ela também informou que entre os fatores que os investigadores analisam estão se o caso pode ter sido um crime de ódio e se o atirador era conhecido entre os frequentadores da igreja.
Este foi pelo menos o segundo tiroteio em massa do fim de semana nos Estados Unidos, que tem sido atormentado pela violência armada nos últimos anos. Em Buffalo, no estado de Nova York, no sábado, um homem branco de 18 anos abriu fogo em um supermercado de um bairro majoritariamente negro, matando 10 e ferindo três no que as autoridades descreveram como um ataque puramente racista.
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