O ministro da Saúde ucraniano, Viktor Lyashko, afirmou nesta terça-feira que dez hospitais foram completamente destruídos desde o início da invasão militar da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro. Muitas unidades de saúde também não puderam ser reabastecidas com medicamentos e suprimentos por causa de combates que ocorrem nas proximidades.
Segundo a Reuters, durante o pronunciamento em rede nacional o ministro disse ainda que, em meio a pandemia, testes de Covid-19 são realizados apenas em áreas onde não há combates, o que dificulta esforços para rastrear a doença no país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz ter confirmado 62 ataques a instalações de saúde na Ucrânia desde o início da guerra, resultando em 15 mortes e pelo menos 37 feridos.
O Kremlin, por meio de seu porta-voz, Dmitry Peskov, manifestou insatisfação nesta segunda-feira com o andamento das negociações entre Rússia e Ucrânia em busca de um acordo de paz para encerrar a guerra.
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— O grau de progresso provavelmente está aquém do que gostaríamos e do que é exigido pela dinâmica dos desenvolvimentos da situação do lado ucraniano — disse Peskov em referência à guerra, em uma conversa por videoconferência com jornalistas citada pela agência russa RIA. — O lado russo demonstra uma vontade muito maior de trabalhar de forma rápida e significativa.
Perguntado sobre a possibilidade de um encontro pessoal entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, o porta-voz do Kremlin observou que antes disso "é necessário chegar a um acordo", para que só então os líderes se encontrem.
— Para falarmos de uma reunião entre os dois presidentes, é preciso fazer o dever de casa antes — afirmou Peskov. — As conversas precisam ser realizadas e seus resultados acordados. Não houve nenhum progresso significativo até agora.
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