Há quase 15 dias, familiares ainda continuam sem notícias da brasileira Silvana Vicente Pilipenko, de 53 anos, que mora na cidade de Mariupol, na Ucrânia. A paraibana fez o último contato coma família no dia 3 de março. No dia anterior, ela enviou um vídeo falando sobre a situação na cidade.
A sobrinha de Silvana, Beatriz Vicente disse ao GLOBO que até o momento não há nenhuma informação sobre a tia e que os familiares seguem também sem contato com o Itamaraty.
"Ainda estamos sem notícias e sem contato do Itamaraty", disse a universitária de 20 anos, também chamada de filha por Silvana.
O filho da brasileira, Gabriel Pilipenko que mora fora do país, estava embarcado desde a semana passada. Ele tenta entrar na Ucrânia para buscar informações sobre o paradeiro da mãe.
"Ele é marinheiro mercante. Tinha saído da cidade uma semana antes para iniciar um contrato. Mas a gente continuou com contato com ele. Essa semana ele saiu do navio e está na Alemanha. Ele vai tentar entrar na Ucrânia", informou Beatriz.
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Nas redes sociais, Silvana chegou a compartilhar sobre o início da guerra e dificuldades encontradas por conta do conflito. Ela relatou a falta de produtos no supermercado e o barulho de explosões pelos ataques com bombardeios em Mariupol.
Em nota, o Itamaraty informou que está atuando no caso da brasileira desaparecida na Ucrânia. Segundo a pasta, organizações internacionais de apoio humanitário foram acionadas para ajudar no caso.
Silvana é casada, há 26 anos, com o ucraniano Vasyl Pilipenko, capitão da marinha mercante. Em nota, o ministério informa que não pode dar detalhes sobre o caso, mas que “pelo o apoio do escritório em Lviv, tem mantido contato regular com familiares da nacional”.
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