O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , anunciou nesta quarta-feira (16) uma ajuda de US$ 800 milhões extras em ajuda de defesa à Ucrânia, em um novo pacote que inclui drones e 800 sistemas antiaéreos.
"A pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky , estamos ajudando a Ucrânia a adquirir sistemas de defesa antiaérea adicionais e de longo alcance", anunciou Biden, que afirmou que a ajuda irá "fornecer assistência sem precedentes à Ucrânia".
"O pacote inclui 800 sistemas antiaéreos para garantir que os militares ucranianos possam continuar a deter os aviões e helicópteros que estão atacando seu povo".
Mais cedo, em discurso por videoconferência ao Congresso dos Estados Unidos, Zelensky comparou a situação de seu país com os atentados do 11 de Setembro, e voltou a pedir mais ajuda das potências ocidentais.
Ovacionado de pé pelos congressistas americanos, Zelensky expressou gratidão pela ajuda dos EUA, mas disse que o país pode "fazer mais para parar a máquina de guerra da Rússia".
Zelensky também reiterou que a Ucrânia precisa de uma zona de exclusão aérea em seu território, pedido já rechaçado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), já que poderia colocar a aliança militar em confronto direto com a Rússia.
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Na manhã de dia 24 de fevereiro, as forças do presidente Vladimir Putin invadem a Ucrânia por terra, mar e ar. O mundo fica em tensão máxima.
O presidente ucraniano tem feito discursos aos parlamentos de diversos países ocidentais para tentar aumentar a pressão por suporte militar. A Otan, no entanto, teme que um envolvimento maior de seus membros no conflito cause uma escalada militar potencialmente catastrófica para todo o mundo.
O próprio presidente dos EUA, Joe Biden, já reiterou que vai defender "cada centímetro" de território da Otan, mas deixou claro que não enviará tropas e aviões para combater na Ucrânia.
*Com informações de agências internacionais