Pessoas na estação ferroviária de Lviv-Holovnyi em Lviv, no oeste da Ucrânia, esperando para embarcar
UNICEF/Aleksei Filippov
Pessoas na estação ferroviária de Lviv-Holovnyi em Lviv, no oeste da Ucrânia, esperando para embarcar

A população de Mauripol, cidade portuária da Ucrânia que já está há nove dias sob ataque russo, está passando fome. Citando o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), a BBC afirmou muitas pessoas "ficaram sem comida para seus filhos".

Atualmente, estima-se que mais de 400 mil pessoas estão cercadas pelas forças russas. Além da falta de comida, há relatos de água insuficiente e de ausência de aquecimento. A temperatura nos últimos dias tem oscilado entre 3ºC e -6ºC.

Segundo a Cruz Vermelha, as pessoas estão lutam entre si por comida e roubam o combustível dos carros dos outros. Todos os pontos comerciais e farmácias foram saqueadas e não há abastecimento de gás.

Existem relatos de uso da neve para beber água e tentativas de cozinhar em fogueiras ao ar livre, em meio a bombardeios contínuos.

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A cidade de Mariupol, localizada ao leste da Ucrânia, tem uma importância estratégica considerável para a Rússia, por isso é um dos seus maiores alvos. Há ali rebeldes apoiados pelo governo russo que podem unir forças com as tropas de Putin na Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014.

Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, afirmou que a situação em Mariupol era a mais difícil do país.

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