Destruição nas ruas de Kiev, capital da Ucrânia
Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia
Destruição nas ruas de Kiev, capital da Ucrânia

Nesta segunda-feira (7), Mykhailo Podolak, chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as forças russas são os "bárbaros do século 21" e citou a destruição de escolas, hospitais e prédios residenciais no país, invadido há doze dias.

"Bárbaros do século XXI. A Rússia danificou/destruiu 202 escolas, 34 hospitais, mais de 1500 edifícios residenciais. Mais de 900 nossos assentamentos são completamente privados de luz, água e calor. O exército russo não sabe lutar contra outros exércitos. Mas é bom em matar civis" , escreveu Podolak em sua conta no Twitter.

Em entrevista ao site Sky News, Oleksandr Senkevych, prefeito de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, afirmou que a cidade foi bombardeada por, pelo menos, 40 vezes na manhã de hoje. Quase todas atingiram edifícios civis, inclusive casas e um zoológico.

Zelensky voltou a cobrar hoje os países do Ocidente por mais armamentos e uma "zona de exclusão aérea" para impedir bombardeios russos. Em pronunciamento, o presidente ucraniano diz que a Rússia está mirando prédios residenciais em cidades como Mykolaiv e Kharkiv. "Vocês precisam nos dar apoio, vocês precisam nos dar aviões para que possamos ficar mais fortes para lutar. Esta é a assistência que precisa ser dada".

"Na Ucrânia, sempre quisemos a paz. De quantos mortos vocês precisam para colocar nossos céus em segurança?" , questionou ele.

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A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) já se recusou a estabelecer uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, pois medida que poderia arrastar a aliança para uma guerra direta contra a Rússia. Entretanto, os Estados Unidos afirmam que há uma negociação para fornecer caças militares da Polônia para Kiev.

No 12º dia da invasão, a Rússia anunciou a abertura de corredores humanitários para a retirada de civis de quatro cidades da Ucrânia —a capital Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumy. Mas civis só podem ficar na Ucrânia ou ir para Rússia e Belarus, país aliado do Kremlin.

O governo da Ucrânia diz que a proposta da Rússia é "inaceitável".

Na madrugada, as forças russas intensificaram os ataques contra cidades do centro, norte e sul da Ucrânia.

Desde o início do conflito, a Rússia disparou um total de 600 mísseis contra a Ucrânia. Segundo um alto funcionário da defesa dos Estados Unidos, cerca de 95% do poder de combate acumulado na Ucrânia já foi comprometido.

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