Mais de 1,7 mil pessoas foram detidas na Rússia por participarem de protestos contra a invasão da Ucrânia . A ofensiva comandada por Vladmir Putin se iniciou na madrugada desta quinta-feira, com mísseis disparados em direção ao território ucraniano.
Segundo o portal local OVD.News, só em Moscou, foram 965 pessoas presas. Reportagens de veículos russos afirmam que, em grande parte, a população tem se posicionado contra o confronto.
O Comitê de Investigação abriu um processo criminal contra uma mulher que teria jogado um coquetel molotov em direção aos policiais durante os protestos em Moscou. Ela é acusada de atentar contra uma autoridade, infração presente no artigo 318 do Código Penal Russo.
O ativista de direitos humanos dos imigrantes e advogado de direitos Bakhrom Khamroev também foi preso pela polícia russa, sob a justificativa de "apoiar o terrorismo". Também estão detidos um jornalista e um cinegrafista que trabalhavam na captura de imagens na região de Rostov.
Proibição de protestos
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Mais cedo, a Rússia emitiu um comunicado proibindo os cidadãos de protestarem contra a ofensiva . O alerta teria sido dado pelo Comitê de Investigação do país, segundo a CNN.
"Em conexão com a disseminação de pedidos de participação em tumultos e comícios relacionados à situação tensa da política externa", o comunicado do comitê alertou contra as "consequências legais negativas dessas ações, que incluem processos e até responsabilidade criminal", disse o Comitê de Investigação.
"Em conexão com a disseminação de pedidos de participação em tumultos e comícios relacionados à situação tensa da política externa", o comunicado do comitê alertou contra as "consequências legais negativas dessas ações, que incluem processos e até responsabilidade criminal".
"Deve ser lembrado que ter antecedentes criminais traz consequências negativas e deixa uma marca no futuro da pessoa",completou.