A residência oficial do premiê do Iraque, Mustafa Al-Kadhimi, localizada na Zona Verde de Bagdá - uma das regiões mais seguras da capital iraquiana, foi alvo de um ataque de drones com explosivos na noite de sábado (6).
Segundo informações do gabinete de Kadhimi, seis seguranças ficaram feridos. O primeiro-ministro, no entanto, não se machucou.
Forças de segurança do país estimam que os três drones foram lançados da Ponte da República, no Rio Tigre - dois deles foram interceptados antes de atingirem o alvo.
O ataque foi chamado de "tentativa de assassinato" pelo gabinete. Pelo Twitter, Kadhimi pediu "calma e controle por parte de todos, pelo bem do país". No momento do ataque, um grupo pró-Iran protestava contra os resultados da eleição legislativa realizada no último dia 10 de outubro.
"Os mísseis de traição não vão desencorajar os que acreditam, e nenhum fio de cabelo será atingido na agilidade e persistência das nossas heroicas forças de segurança do povo, alcançar a Justiça e aplicar a lei".
O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que vai ajudar na investigação, e que está "em estreito contato com as forças de segurança iraquianas encarregadas de defender a soberania e independência do Iraque".
O Irã classificou o episódio como um "novo ato de sedição cuja origem deve ser atribuída a 'think thanks' estrangeiros, que apenas trouxeram insegurança, divisão e instabilidade ao povo oprimido iraniano", disse Ali Shamkhani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional.