Derek Chauvin, condenado pelo assassinato de George Floyd
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Derek Chauvin, condenado pelo assassinato de George Floyd

O ex-policial Derek Chauvin,  condenado a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato de George Floyd na esfera estadual, e os outros três agentes que atuaram na abordagem fatal em Minneapolis, em 25 de maio de 2020, voltaram a se declarar inocentes em uma audiência judicial. Dessa vez, o caso tramita na Justiça federal.


Chauvin, que mesmo condenado nunca reconheceu que sua abordagem foi criminosa, Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas respondem por "violação dos direitos constitucionais" nesse processo. Os outros três agentes também vão responder em Minnesota, por "cumplicidade em homicídio", mas as audiências foram remarcadas para março de 2022.


Os quatro participaram da sessão por videoconferência e falaram logo na abertura da audiência. A imprensa norte-americana informa que a defesa de Chauvin estaria tentando fechar um acordo para não responder novamente a um processo completo, mas a informação não foi confirmada oficialmente por seus advogados.


Chauvin foi o policial branco que matou Floyd por sufocamento, ao permanecer por cerca de nove minutos com seu joelho no pescoço do homem negro. Os agentes que estavam na abordagem, chamada por um funcionário de uma loja porque Floyd tentou passar uma nota de US$ 20 falsa, nada fizeram para ajudar o homem.


O assassinato de Floyd gerou uma grande onda de protestos em todos os estados norte-americanos e também em outros países e críticas sobre o treinamento policial na abordagem de pessoas negras.

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