As autoridades europeias alertaram para a necessidade de comprometimento com a luta contra o aquecimento global para frear tragédias como as chuvas torrenciais na Alemanha, na Bélgica e na Holanda.
A busca de sobreviventes das inundações continuam neste sábado (17), enquanto o número de mortes na Alemanha e na Bélgica, os dois países mais atingidos, subiu para 168, naquela que é a maior tragédia climática na região em mais de um século.
Ainda há centenas de desaparecidos, e o tom das autoridades alemãs é de lamento. Ao menos 141 pessoas morreram na Alemanha, nos estados de Renânia do Norte-Vestfália e Renânia-Palatinado; outras 27 morreram na Bélgica.
Devido às enchentes, encostas desabaram, rios transbordaram e invadiram cidades, casas foram destruídas, carros foram arrastados, árvores foram arrancadas e estruturas de construções públicas foram destruídas.
A repórteres, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que isso é um "claro sinal" da necessidade de se agir urgentemente:
— É a intensidade e a dimensão dos eventos que a ciência nos diz ser um claro sinal da mudança climática e da necessidade de ações urgentes — afirmou.