O governo de Burkina Faso atualizou neste domingo (6) para 160 as vítimas civis do sangrento ataque ocorrido em Solhan, ao norte do país, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado.
Conforme as autoridades, ainda nenhum grupo assumiu a autoria da ação - a mais sangrenta desde 2015 -, mas a área é dominada por organizações terroristas ligadas à Al Qaeda ou ao Estado Islâmico. Ainda são feitas buscas para tentar localizar os autores do massacre.
Também neste domingo, o papa Francisco lamentou o crime e disse "assegurar suas orações pelas vítimas da tragédia".
"Estou próximo aos familiares e a todo o povo de Burkina Faso, que está sofrendo por causa desses repetidos ataques. A África precisa de paz e não de violência", disse durante o Angelus.
O país vive uma espiral de violência desde 2015 e, apesar do envio de militares do governo, os grupos criminosos fazem diversos ataques contra civis indefesos.