O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, banido do Twitter, Facebook e outros sites de mídia social após a invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro, planeja voltar às redes sociais "em sua própria plataforma" daqui a poucos meses, disse o seu assessor Jason Miller à Fox News neste domingo.
Desde que perdeu seus principais canais de comunicação e deixou a Presidência, Trump tem feito poucas aparições públicas, estando recolhido em seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida. Algumas vezes, ele divulgou comunicados curtos e incendiários, comparados aos seus antigos tuítes.
Jason Miller, porta-voz da campanha eleitoral de Trump em 2020, disse ao canal que o ex-presidente republicano retornaria às redes sociais com uma plataforma própria que "redefinirá completamente o jogo" e deve ir ao ar daqui a dois ou três meses. Miller não forneceu mais detalhes e os funcionários da Organização Trump não forneceram comentários imediatos.
O próprio Trump já fizera especulações sobre lançar a sua própria rede social em janeiro. Também houve especulações de que o ex-presidente poderia lançar a sua própria emissora de TV, conforme muitos de seus eleitores voltaram as costas à Fox Nes
O Twitter disse na semana passada que promoverá consultas públicas sobre quando e como vetar líderes mundiais, argumentando que estava revisando sua estratégia e que consideraria se as autoridades deveriam obedecer às mesmas regras que outros usuários.
Twitter, Facebook e outras grandes plataformas têm recebido críticas pela forma como lidam com as contas de políticos e autoridades após a decisão de vetar Trump por incitação à violência.
O Facebook, que suspendeu indefinidamente a conta de Trump em janeiro, pediu ao seu conselho de supervisão independente para decidir se a proibição deve ser mantida.