Linha de frente do combate no Iêmen
Anees Mahyoub/Reuters
Linha de frente do combate no Iêmen

Nesta quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram que não iram mais fornecer proteção militar ao Iêmen . A divulgação foi feita pelo Jake Sullivan, conselheiro nacional de segurança, durante uma entrevista coletiva. As informações foram apuradas pelo G1. 

O novo presidente norte-americano, Joe Biden, irá divulgar o nome de um novo comissário que será enviado para o Iêmen. O país vive uma guerra civil em que seu governo, reconhecido internacionalmente e com o apoio da Arábia Saudita, se enfrenta com o grupo Houthi , que tem o apoio do Irã. A situação enfrentada pelo país é considerada como uma das piores crises humanitárias do mundo. 

Joe Biden assume, aos 78 anos, o cargo de presidente dos Estados Unidos
SAUL LOEB / POOL / AFP
Joe Biden assume, aos 78 anos, o cargo de presidente dos Estados Unidos

O apoio dos sauditas veio em 2015 e com a chegada de Donald Trump a Casa Branca, ele resolveu seguir a linha da Arábia Saudita e fornecer ajuda ao Iêmen. E durante seu tempo no governo, Trump classificou o grupo Houthi como terrorista . Mas, o Departamento de Estado dos EUA apura se irá rever ou não a posição do grupo como terrorista. 

Já durante a campanha presidencial, Biden dizia que se fosse eleito, diminuiria o apoio fornecido pelos americanos aos sauditas que estão em campana militar. 

De acordo com as Nações Unidas, cerca de 80% dos 24 milhões de habitantes do Iêmen passam por necessidades. A ONU tenta intermediar acordos entre o grupo Houthi e o governo local. E ainda pedi para que os EUA parem de classificar os Houthi como terroristas, pois assim, a situação de crise de fome no país é agravada. 

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