Ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump
Shealah Craighead/Official White House Photo
Ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump

O novo líder da maioria democrata no Senado dos  Estados Unidos , Chuck Schumer, disse nesta sexta-feira (22) que a Câmara vai entregar na segunda-feira (25) o pedido de impeachment do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e garantiu que o julgamento começará já a partir da próxima semana.

Na semana passada, a Câmara aprovou o processo de afastamento, mas ele ainda tem que ser levado ao Senado, onde será julgado. "Será um julgamento completo. Será um julgamento justo", disse Schumer em um pronunciamento no plenário.

Trump é acusado de incitar a insurreição para que seus apoiadores invadissem o Capitólio, sede do Legislativo dos EUA. Durante a manifestação, milhares de pessoas entraram em confronto com a polícia e entraram nas instalações do edifício.

Diferentemente do Brasil, o presidente dos EUA não é afastado quando o processo de impeachment é aberto no Senado. A sua remoção ocorre de forma definitiva após o processo ser analisado e aprovado pelos senadores, com dois terços dos votos.

Caso o republicano ele seja considerado culpado, essa vai ser uma situação inédita no país. Ele será o primeiro presidente a sofrer a derrota do impeachment já fora do cargo. No entanto, há precedentes jurídicos abertos. Outros ocupantes de cargos eletivos já foram julgados e condenados mesmo depois de deixar o poder.

Por conta dessa situação atípica, o julgamento poderá ter duas consequências. Uma será o lado simbólico da cassação. Embora não perca seus direitos políticos, os senadores darão um recado político aos EUA em um momento de crise no país.

A segunda será a perda do mandato e dos direitos de ex-presidente. Se isso ocorrer, Trump não poderá receber a aposentadoria pelo cargo no valor de 200 mil dólares (RS 1,09 milhão) por ano nem se candidatar novamente à Casa Branca.

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