Ano Novo em Wuhan, na frente do relógio do Museu Hankow Customs Hous
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Ano Novo em Wuhan, na frente do relógio do Museu Hankow Customs Hous

Em uma virada de ano atípica para a maioria do mundo ocidental, uma cena chamou atenção. A cidade de Wuhan (China), primeiro epicentro da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), celebrou a entrada de 2021 – com máscaras, mas sem distanciamento social.

É uma tradição que os habitantes de Wuhan se reúnam na frente do Museu Hankow Customs House para acompanhar o grande relógio nos últimos minutos do ano. Quando todos os ponteiros apontaram para o número 12, as pessoas soltaram balões.

A cena emblemática não lembra o período entre janeiro e abril, quando todos os habitantes de Wuhan foram obrigados a ficarem recolhidos em suas casas. A China registrou 87 mil casos do novo coronavírus desde o começo da pandemia, com 4,6 mil mortes.

A festa em Wuhan seguiu protocolos. Agentes públicos circulavam na multidão, notificando as poucas pessoas que estavam sem máscaras. Segundo a CNN Internacional, as festividades ocorreram sem maiores problemas.

Testes em massa

Em maio, após suprimir completamente a primeira onda do novo coronavírus, o governo de Wuhan testou toda a população quando detectou novos casos surgindo na região. Pela testagem em massa, o governo chinês foi capaz de isolar os doentes e liberar a população geral para suas atividades.

Ainda em janeiro de 2021, uma equipe da OMS (Organização Mundial da Saúde) deve desembarcar em Wuhan para entender mais sobre a pandemia do novo coronavírus. Ainda não há consenso sobre sua origem, mas a teoria mais aceita é que a doença começou a se alastrar em meados de novembro de 2019. Desde então, mais de 83 milhões de pessoas foram contaminadas pela doença que causou mais de 1,8 milhão de mortes no planeta.

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