O presidente da França, Emmanuel Macron , foi diagnosticado com Covid-19, anunciou nesta quinta-feira o Palácio do Eliseu. Em um comunicado, o governo francês afirmou que a infecção foi constatada por um teste PCR após o presidente apresentar seus primeiros sintomas. Ele se isolará por sete dias, como determinam as diretrizes sanitárias do país, e continuará "no controle do país", exercendo suas funções remotamente.
Segundo Paris, não se sabe quando ou como o presidente , de 42 anos, contraiu a doença, mas o governo está em vias de contactar as pessoas com quem ele teve contato. Detalhes do estado de saúde do presidente também não foram informados ao público, mas o canal francês BFMTV afirma que os sintomas não são sérios. Segundo o Le Figaro, Macron vinha sendo testado rotineiramente desde o início da pandemia.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, entrará em isolamento por segurança, anunciou o presidente do Senado, Gérard Larcher, no início de uma sessão para apresentar os planos de vacinação no país. Não está claro se a mulher de Macron, Brigitte , também o fará.
Com novas medidas de distanciamento, a França conseguiu reduzir o número recorde de casos registrados durante a segunda onda, mas ainda assim continua a ver mais novas infecções diárias que no início do ano. Desde fevereiro, a Covid-19 já infectou 2,4 milhões de pessoas no país, com 59,4 mil mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Na semana passada, entre os dias 10 e 11, o líder francês viajou pessoalmente à Bruxelas para participar de uma cúpula com os outros 27 chefes de Estado da União Europeia , reunião em que o bloco fiinalmente conseguiu destravar seu Orçamento plurianual e o fundo de reconstrução pós-pandemia. Na quarta-feira, Macron recebeu o primeiro-ministro português, António Costa, para uma visita. À Reuters, o Eliseu confirmou que o presidente cancelou uma viagem para o Líbano marcada para o dia 22.
Macron se junta a uma crescente lista de chefes de Estado que também contraíram a doença, como Jair Bolsonaro , o bielorrusso Alexander Lukashenko, o presidente dos EUA, Donald Trump , e o premier britânico, Boris Johnson . Estes dois últimos chegaram a ser internados em razão da doença, e Boris passou três noites em uma unidade de terapia intensiva .