Não há como garantir que o "lockdown" termine em 2 de dezembro, como era previsto inicialmente. É o que diz o governo do Reino Unido afirmou, neste domingo (1º).
No sábado (31), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou novas medidas para conter a segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) no país. O confinamento mais rígido duraria, a princípio, quatro semanas, começando à meia-noite do dia 5 de novembro.
O ministro Michael Gove afirmou, no entanto, que o período pode ser mais longo.
"Com um vírus tão maligno, e com sua capacidade de se mover tão rapidamente, seria tolice prever com absoluta certeza o que acontecerá em quatro semanas", disse ele à emissora Sky News.
Segundo Gove, há uma "esperança fervorosa" de que o prazo de um mês seja suficiente para conter a pandemia, mas "não dá para garantir isso".
Para evitar o colapso, foram anunciadas as seguintes regras:
- só será permitido sair de casa por razões específicas, como praticar exercícios, fazer compras essenciais ou cuidar de vulneráveis;
- serviços não essenciais, como comércio e setor hoteleiro, serão fechados;
- bares, restaurantes e pubs apenas poderão vender alimentos para viagem;
- locais de trabalho só devem manter as atividades quando as funções exercidas não puderem ser realizadas de casa;
- escolas e universidades seguirão abertas.