Brasileiros andando na rua
Agência Brasil
Brasileiros andando na rua

A nova onda de Covid-19 avança preocupantemente na Europa. Segundo um levantamento da AFP com base em fontes oficiais, caso não haja novas medidas de restrições, cerca de 100 milhões de pessoas ao redor do mundo podem mergulhar na pobreza extrema.

Desde que o novo coronavírus (Sars-coV-2) surgiu, em dezembro passado, na China , ela já causou pelo menos 793.847 mortes no mundo e infectou cerca de 22,7 milhões de pessoas. Quase um terço das mortes se deu na América Latina (252.233 óbitos), onde a pandemia acentua a pobreza, ameaçando apagar uma década de avanço social.

Depois dos Estados Unidos (174.290 mortes, 5.575.386 infecções), os países com mais vítimas fatais no mundo são Brasil , com 112.304, México (59.106), Índia (54.849 mortes) e Reino Unido (41.403 mortes). A América Latina representa 9% da população mundial e registrou 40% das mortes globais nos últimos dois meses.

Isso “nos dá uma ideia do grande impacto que tem tido”, disse à AFP Luis Felipe López-Calva, diretor para a América Latina do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que prevê um retrocesso “de até 10 anos nos níveis de pobreza multidimensionais” na ausência de políticas eficazes.

Somente na América Latina, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a pandemia colocará 45 milhões de pessoas na pobreza, elevando o total para 231 milhões, 37,3% da população latina. "E em todo o mundo pode levar 100 milhões de pessoas à pobreza extrema, mais do que o estimado anteriormente", disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, à AFP

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