Um grupo de manifestantes negros participou de um ato na tarde de sábado (25), em Louisville, Kentucky. Fortemente armado, o grupo cobra justiça pela morte da técnica em medicina Breonna Taylor, assassinada em março deste ano.
Chamada NFAC (not fucking around coalition), a organização incluiu dezenas de pessoas pessoas vestidas com uniformes paramilitares, além de fuzis e espingardas semiautomáticas. Em determinado trecho, um disparo acidental de uma das armas causou ferimentos em três pessoas e demandou atendimento médico de urgência.
Ao fim do percurso, o líder da NFAC, John Johnson , fez um pequeno discurso no qual cobrou ações efetivas nas investigações sobre a morte de Breonna. "Se vocês não falam nada, pensamos que não estão fazendo nada", disse o líder, de acordo com o Louisville Courier Journal.
Breonna Taylor foi morta em março deste ano, aos 26 anos, com oito tiros da polícia, que entrou em seu apartamento com mandado de busca para investigação
sobre drogas. Nenhuma droga foi encontrada após a morte de Breonna.
Mais de 40 manifestantes são presos em ato contra racismo em Seattle
Ao menos 45 manifestantes foram presos no maior protesto em semanas do movimento Black Lives Matter (“Vidas Negras Importam”, em inglês) em Seattle, no estado americano de Washington, neste sábado (26). A manifestação ganhou força após os episódios de violência entre ativistas e agentes federais nas proximidades de Portland, no Oregon.
Segundo a polícia, os agentes de segurança usaram armas não letais para tentar dispersar milhares de manifestantes no fim da tarde, depois que alguns participantes do protesto atearam fogo em um centro de detenção juvenil e um tribunal.
No Twitter, a polícia de Seattle informou no Twitter que 21 policiais ficaram feridos depois de serem atingidos por tijolos e explosivos. “A maioria conseguiu voltar ao serviço. Um foi levado a um hospital com uma lesão no joelho”, escreveu.