Donald Trump, presidente dos EUA, com Xi Jinping, presidente da China, durante reunião do G20
Divulgação / Official White House Photo / Shealah Craighead
Donald Trump, presidente dos EUA, com Xi Jinping, presidente da China, durante reunião do G20


A China afirmou nesta quinta-feira (23) que funcionários da embaixada de Washington foram ameaçados de morte e acusa o governo dos Estados Unidos de criar um "clima de ódio" contra os representantes chineses no país .


"Na sequência dos insultos e do ódio alimentados pelo governo norte-americano, a Embaixada da China recebeu ameaças de atentados e de mortes", escreveu em sua conta no Twitter um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

A denúncia ocorre um dia depois do governo dos EUA anunciar o fechamento do consulado chinês em Houston, no Texas, dando 72 horas para os funcionários deixarem o local. Segundo o Departamento de Estado, o encerramento das atividades na representação diplomática é uma forma de "proteger a propriedade intelectual norte-americana e as informações privadas".

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A embaixada confirmou a fala de seu porta-voz e publicou uma dura nota oficial contra o governo norte-americano.

"Por causa da estigmatização intencional e imprudente e pela difusão do ódio por parte dos Estados Unidos, a embaixada chinesa recebeu, mais de uma vez, ameaças à segurança e a proteção das missões e dos funcionários da diplomacia chinesa", diz o comunicado.

Pequim ainda reforçou que "está empenhada em respeitar o princípio de não interferência nos assuntos internos de outros países" e ressaltou que "as missões diplomáticas chinesas nos EUA, incluindo o consulado de Houston, exerceram seus deveres no rigoroso respeito à Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas e à Convenção de Viena sobre as relações consulares, dedicando-se a promover as trocas e a cooperação bilateral para avançar a recíproca compreensão e amizade entre os dois povos".

Ainda na nota, a China diz que as acusações sobre Houston "são infundadas".

FBI faz nova acusação : Apesar dos chineses negarem as acusações, o FBI acusou nesta quinta-feira (23) a pesquisadora e bióloga Tang Juan de mentir sobre suas ligações com o Exército Popular para conseguir um visto nos EUA. Ela se refugiou, e foi descoberta, no consulado chinês de São Francisco para fugir de uma prisão.

A nova acusação diz que Juan tinha como objetivo, junto a outros chineses, de roubar a propriedade intelectual de pesquisas feitas por institutos universitários norte-americanos.

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