O Departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou nesta quarta-feira (22) que a China encerrasse "todas as operações e eventos" realizados no consulado do país na cidade de Houston, no Texas.
Agora, o país asiático tem três dias para deixar as instalações. A justificativa dada pelos Estados Unidos foi de que a medida tinha como função "proteger a propriedade intelectual norte-americana, assim como as informações privadas de seus cidadãos", o que soou como uma provocação ao governo chinês, que alimenta uma relação desagradável com os EUA nos últimos anos, principalmente na disputa pela rede 5G de internet.
Os norte-americanos citaram, ainda, a Convenção de Viena e afirmaram que o país “tem o dever de não interferir nos assuntos internos do Estado”.
Em resposta à ordem dos Estados Unidos, a China pediu que o país recuasse da “decisão errônea”, garantindo que “caso contrário, Pequim responderá com contramedidas legítimas necessárias”.