Reunião teve que ser interrompida devido ao grande números de pessoas sem máscara dentro do local
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Reunião teve que ser interrompida devido ao grande números de pessoas sem máscara dentro do local

Uma situação inusitada ocorreu durante uma reunião da comissão educacional da cidade de Salt Lake City, no estado norte-americano de Utah, na última quarta-feira (15). Após dar início ao evento, que discutiria a volta às aulas após a paralisação por conta da pandemia do Covid-19 , os responsáveis tiveram que adiar as tratativas por conta do protesto feito por um grupo "anti-máscaras".

Segundo informações do jornal The Washington Post, dezenas de protestantes que não utilizavam máscaras ou respeitavam as medidas de distanciamento social invadiram o auditório em que a reunião iria ocorrer na cidade de Provo para criticar a obrigatoriedade do uso do equipamento de segurança por crianças.

A medida, aplicada pelo governador Gary Herbert, foi atacada pelo grupo. segundo eles, são os pais quem devem decidir se os filhos precisam ou não usar máscaras dentro das escolas .

"Este é exatamente o oposto do que deveríamos estar fazendo. Nós deveríamos manter uma distância social segura e utilizar máscaras", lamentou Tanner Ainge, responsável pela comissão. Logo após a fala, que recebeu vaias da plateia, ele optou pelo adiamento da discussão.

Ainda de acordo com a publicação, após a saída de Angie do local, alguns integrantes da comissão ficaram para conversar com os pais que estavam na plateia. Muitos criticaram a obrigatoriedade de máscaras, principalmente para crianças que tenham alguma necessidade especial, e apontaram a dificuldade de garantir que a medida seja seguida pelos mais jovens.

Apesar das discussões sobre a viabilidade do retorno das aulas, a expectativa é que a região de Salt Lake City acabe seguindo o que já foi implementado em locais como Atlanta, Los Angeles e San Diego: aulas online até o final do ano. Isso porque os números da pandemia do Covid-19 na região seguem subindo, com o estado de Utah somando quase 31 mil casos confirmados e 233 mortes.

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