O ex-presidente da Bolívia exilado na Argentina, Evo Morales , declarou na segunda-feira (6) que pedido de prisão expedido pelo Miistério Público da Bolívia é "ilegal e inconstitucional". Evo foi indiciado por suspostos crimes de terrorismo e pedem sua prisão preventiva.
"De forma ilegal e inconstitucional, o Ministério Público de La Paz está tentando me acusar de terrorismo com um áudio adulterado e sem me notificar", disse o ex-presidente no Twitter e acrescentou "mais uma prova da perseguição política sistemática do governo de facto".
Evo é investigado pelo "Caso Áudio" em que aparece em uma suposta ligação ordenando o bloqueio de cidades durante o conflito político e social na Bolívia ocorrido entre outubro e novembro de 2019. A conversa teria ocorrido com Faustino Yucra, um dos líder dos produtores de coca do país.