Números divulgados pela cidade de Nova York (EUA), uma das mais afetadas pela Covid-19, sugere que asiáticos têm menos chances de morrer pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). Já os afrodescendentes têm a maior chance de óbito.
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Os dados revelam que 122 em cada 100 mil asiáticos que contraem a Covid-19 morrem da doença na região. Para os afrodescendentes, o número é 259, enquanto para hispânicos fica em 259. Os números se repetem em Los Angeles, onde asiáticos também têm menos chances de morrer entre todos os grupos étnicos.
Um estudo da Fundação Henry Kaiser mostra que minorias são afetadas de forma desproporcional pelo novo coronavírus. O fenômeno estaria relacionado com condições de trabalho e doenças pré-existentes.
Segundo cientistas sociais, conhecer alguém que contraiu a Covid-19 é determinante para a mudança de comportamento. Residentes de Chinatown, em Nova York, iniciaram a prevenção enquanto a Covid-19 ainda se espalhava do outro lado do mundo.
O surto da Sars, em 2003, também pode ter tido impacto na forma que orientais se comportam em 2020. Segundo informações do jornal South China Morning Post, restaurantes e mercados de famílias asiáticas começaram o isolamento social antes de qualquer decreto em Nova York.