Alexander e familia
Foto: Reprodução/ Instagram

Alexander foi internado no Hospital Derriford em Plymouth em 6 de abril e diagnosticado com a síndrome de Kawasaki no dia seguinte

"Não acredito que o carreguei por mais tempo do que ele esteve vivo. Eu nunca serei inteira novamente", diz Kathryn Rowlands, mãe de Alexander Parsons, um bebê de oito meses que morreu em consequência da síndrome de Kawasaki, doença rara ligada ao Covid-19.

Segundo o jornal britânico "The Mirror", acredita-se que ele seja a vítima mais jovem dessa enfermidade. "Os médicos e enfermeiros que lutaram para salvar Alex foram incríveis, mas se soubessem mais sobre o link entre a Covid-19 e a Kawasaki, poderiam ter feito mais", acrescenta Kathryn.

De acordo com a mãe, a criança não tinha condições de saúde subjacentes e foi visto sorrindo e brincando duas horas antes de sofrer um aneurisma no hospital. "Mais pais estarão na mesma posição inimaginável, a menos que o governo comece a ouvir os conselhos dos cientistas e pare de jogar com a vida das pessoas."

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Kathryn conta que os primeiros sinais da doença foram uma erupção cutânea que parecia queimadura solar, temperatura alta e gânglios linfáticos inchados. Na sequência, o menino ficou com as mãos e as solas dos pés vermelhas. "Achamos que era uma infecção viral. Ligamos para a emergência e eles disseram que poderia ser caxumba. Quando ele começou a vomitar, ligamos de volta."

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Alexander foi internado no Hospital Derriford em Plymouth em 6 de abril, e diagnosticado com a síndrome de Kawasaki no dia seguinte. Conforme o "The Mirror" informou, a doença geralmente atinge crianças com menos de cinco anos; mas durante a pandemia de Covid-19, a Itália registou 10 casos da doença em jovens de até 14 anos. O menino foi transferido assim que seu quadro se agravou. Um exame cardíaco encontrou vários aneurismas coronários, artérias e líquidos aumentados.

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"Ele chorou de uma maneira que eu não nunca tinha ouvido. Eu o segurei e cantei para ele", relembra a mãe. A equipe médica lutou quase uma hora para reanimar o menino. "Na metade do tempo em que estavam tentando trazê-lo de volta, fiquei em um canto da sala, porque não queria que ele pensasse que o havia deixado", diz Kathryn.

“Então, me sentei em uma cadeira do lado de fora. Eu podia vê-lo na cama e seus sinais vitais estavam aparecendo em uma máquina. Eu apenas fiquei olhando para ele. Os médicos saíram e disseram que um aneurisma havia estourado e que não havia nada que eles pudessem fazer. Entrei e me deitei ao lado dele."

Por causa das restrições, o pai de Alex, Jon, não pode estar no hispital. "Estava me preparando para dormir quando recebi uma ligação histérica de Kath. Eu não conseguia ouvir o que ela estava dizendo, então uma enfermeira pegou o telefone e explicou que Alex havia sofrido uma parada cardíaca", conta o pai, um engenheiro de gás, que foi conduzido pela polícia até o hospital. "Quando chegamos, as enfermeiras me levaram para o quarto e Kath e Alex estavam deitados lá. Eu os abracei."

A mãe acrescenta: "Ele foi minha maior conquista. Ele poderia ter feito o que quisesse com sua vida. Mas ele só teve oito meses".

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