Na última segunda-feira (11), o presidente do Equador, Lenín Moreno, assinou um decreto que reduz em 50% seu próprio salário e o de funcionários de seu gabinete até o final do mandato, que está previsto para maio de 2021.
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A decisão faz parte de um pacote de medidas para aliviar os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2), causador da Covid-19 , na economia. De acordo com o documento assinado pelo presidente do Equador , funcionários públicos de outros setores podem sofrer cortes de até 8% em seus rendimentos.
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O salário de Lenin Moreno ultrapassava os US$ 5.000 - equivalente a R$ 29 mil. O vice-presidente recebe, por mês, US$ 4.800 (R$ 27,8 mil), e os ministros, US$ 4.400 (R$ 25,5 mil). O salário mínimo no país é de US$ 400 (R$ 2.316).
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Até a última terça-feira (12), o Equador já tinha registrado mais de 29,5 mil casos e 2.134 mortes devido à Covid-19 .