Flynn não tinha sido totalmente franco com o governo Trump sobre suas conversas com o embaixador russo
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Flynn não tinha sido totalmente franco com o governo Trump sobre suas conversas com o embaixador russo


O Departamento de Justiça dos Estados Unidos retirou as acusações contra o ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, que confessou ter mentido ao FBI durante depoimento sobre sua relação com membros do governo russo.

Flynn era considerado uma das principais figuras da investigação da interferência da Rússia na campanha eleitoral de 2016.

Liderada pelo procurador especial Robert Mueller, a ação queria verificar se os responsáveis pela campanha de Donald Trump receberam informações sobre sua então rival, a democrata Hillary Clinton.

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Em 2019, a conclusão de Mueller é que houve interferência que beneficiou o republicano. Após provas colhidas pela equipe, o ex-conselheiro - que durou apenas 24 dias no cargo - confessou que mentiu sobre a relação que tinha com o embaixador de Moscou, Sergey Kislyak. Por conta disso, ele passou a colaborar com Mueller, o que permitiu que ele cumprisse sua pena em prisão domiciliar.

Segundo o Departamento de Justiça, as declarações do acusado aconteceram durante uma investigação "que não se justificava" e que ela deveria ser arquivada. A porta-voz do Departamento de Justiça, Kerri Kupec, confirmou a notícia e disse que agora aguarda a decisão da Justiça.

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Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou a decisão do Departamento e disse que Flynn "era um homem inocente e bom". O mandatário ainda acusou os responsáveis pela investigação do FBI de "escória da humanidade" e disse que tudo foi uma "traição" contra o general aposentado.

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