Benjamin Netanyahu e Reuven Rivlin. Ao centro, o presidente Benny Gantz..
Haim Zach/GPO
Benjamin Netanyahu e Reuven Rivlin. Ao centro, o presidente Benny Gantz..


Após a Suprema Corte de Israel aprovar o acordo que forma um governo de emergência no país, o Knesset (Parlamento) também deu seu aval positivo para que os rivais Benjamin Netanyahu e Benny Gantz se unam para comandar os israelenses.

Nesta quinta-feira (07), os parlamentares aprovaram um documento para permitir a inesperada parceria e por fim à crise política que fez os cidadãos irem três vezes às urnas em cerca de um ano.   

Ainda hoje é esperado que o Knesset indique Netanyahu como premier novamente e, com isso sendo concluído, a posse do novo governo deve ser realizada no dia 13 de maio.   

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A decisão legislativa só foi possível após os 11 juízes da principal instância de poder no país aprovarem o acordo. Isso porque diversos membros da oposição e de entidades sociais entraram com recursos dizendo que Netanyahu não poderia ser mantido no cargo de primeiro-ministro por estar respondendo a diversos crimes, incluindo corrupção, na esfera judicial.

Dentro da lei

Porém, em decisão unânime, os magistrados afirmaram que “não encontraram razão legal que impede a formação de um governo por parte do premier Netanyahu ”. No entanto, a Corte Suprema informa que isso “não diminui, de maneira alguma, a gravidade das acusações contra o primeiro-ministro”.

Por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), Gantz – que havia conseguido formar maioria no Knesset – optou por se unir ao seu antigo rival e fechar um acordo que prevê que o atual premier fique no cargo pelos próximos 18 meses, enquanto ele assumiria um cargo em um Ministério. Após esse período, seria Gantz quem se tornaria o primeiro-ministro .

Os detalhes do acordo não foram tornados públicos, mas os veículos de comunicação de Israel citam que as polêmicas anexações israelenses na Cisjordânia deverão ser mantidas. Além disso, Netanyahu tentou adicionar uma cláusula que não permitira uma investigação contra quem estivesse no cargo de premier – mas não há informação se isso foi aceito por Gantz.

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