O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , afirmou, em pronunciamento transmitido pela TV estatal, nesta segunda-feira, que dois americanos integravam o grupo de mercenários detidos pelas forças militares venezuelanas, após tentativa de invasão ao país pela costa da cidade de Chuao. Uma ação parecida ocorreu em Macuto.
De acordo com o líder chavista, os homens tinham o objetivo de matá-lo para derrubar o governo, a mando do opositor Juan Guaidó , que nega as acusações. Durante a transmissão, Maduro exibiu documentos dos americanos identificados como Luke Denman, de 34 anos, e Airan Berry, de 41. O presidente disse que ambos integravam a equipe de segurança do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“O objetivo era matar o presidente da Venezuela”, declarou Maduro. “A República Bolivariana da Venezuela denuncia à comunidade internacional uma nova agressão terrorista e mercenária organizada do território da República da Colômbia e planejada por agentes dos EUA contra a paz, a democracia e a soberania da Venezuela”, completou.
Leia também:Paraguai controla Covid-19 e inicia reabertura do comércio
Aviso
Antes do pronunciamento, o diretor da Silvercop e ex-boina verde, Jordan Gaudreau , havia afirmado que dois americanos haviam sido capturados durante uma operação para invadir a Venezuela. De acordo com Goudreau, Berry e Denman são integrantes das Forças Especiais dos EUA, assim como ele.
A primeira tentativa de invasão ocorreu no domingo, com a participação de pelo menos 18 pessoas. Oito foram mortas e dez estão presas. Maduro publicou no Twitter uma foto dos mercenários em um barco, com as mãos para cima, enquanto eram abordados por agentes das forças militares venezuelanas. Já o Ministério Público divulgou imagens de armas e munições, além de um contrato.