Pronto-socorro na China
Divulgação / Governo Chinês
Pronto-socorro na China

O que foi uma notícia boa para a China tem prejudicado o país asiático no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 . Após ter a crise controlada por lá, vários laboratórios não têm mais pacientes contaminados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) para testar a eficácia, a segurança e índice de proteção das vacinas que os cientistas estão desenvolvendo.

Normalmente, o desenvolvimento de vacinas leva alguns anos, quando esse período não chega a passar de uma década. No mundo todo, no entanto, um esforço coletivo fez esse processo durar alguns meses para tentar conter o avanço da Covid-19.

Somando as iniciativas de todos os países, já existem pelo menos nove vacinas em desenvolvimento que já podem ser testadas em humanos, sendo que cinco delas são de origem chinesa.

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A etapa de testagem é a terceira no desenvolvimento de uma vacina e envolve a aplicação de doses em mil voluntários sem contar as pessoas que vão fazer parte do grupo de controle.

Por isso, o diretor do Centro de Controle de Doenças e Prevenção de Jiangsu, Zhu Fengcai, diz que será difícil que todas as vacinas que estão sendo desenvolvidas, mas ainda não estão em fase de testes, passem por todas as etapas até que possam ser usadas em larga escala.

"Será muito difícil para todas as 32 vacinas [desenvolvidas pelos produtores chineses de vacinas] e mais de 100 desenvolvidas em todo o mundo passar por todas as fases", afirmou Fengcai.

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Uma das alternativas levantadas foi a "importação" de pacientes, mas a opção no deu certo. O motivo é que os ensaios clínicos realizados em cidadãos que não são chineses não são reconhecidos pelo órgão regulador de medicamentos da China. Isso significa que não se pode garantir que a vacina seja registrada adequadamente.

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