O ministro da Saúde do Chile, Jaime Mañalich, surpreendeu o mundo com uma forma particular de contabilizar os pacientes que morreram de Covid-19 . “Temos 898 pacientes que não são mais uma fonte de contágio para os outros, e incluímos como recuperados. Essas pessoas cumpriram 14 dias de diagnóstico, ou infelizmente faleceram”, explicou em uma coletiva.
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Ou seja, para o governo chileno, todos os pacientes que faleceram da doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) estão sendo contabilizados como pessoas que se recuperaram.
Desde que o primeiro caso foi detectado no Chile, no dia 3 de março, 2.059 pacientes se recuperaram e 80 vieram a óbito. Assim como o Brasil, o Chile espera o pico de contágio entre o final de abril e o começo de maio. Todas as atividades que não são fundamentais (escolas, fábricas, academias, lojas de roupas, casas noturnas, etc) estão fechadas.
O governo chileno descarta a possibilidade de decretar quarentena obrigatória em todo o país, como Argentina, Colômbia e Peru adotaram. A estratégia é adotar o que chamam de “quarentena seletiva”, onde a quantidade de casos por quilômetro quadrado irá determinar o encerramento das atividades. Atualmente, apenas seis bairros de Santiago estão fechados.