Recentemente a revista científica Jama - Journal of the American Medical Association - publicou um estudo de caso que indica que o novo coronavírus (Covid-19) pode ser resistente a alta umidade e calor. Os pesquisadores chegaram a este apontamento com base em dados coletados de janeiro a fevereiro de 2020 em uma sauna pública para homens na cidade de Huai'an, a 700 km a nordeste de Wuhan, epicentro da pandemia .
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De acordo com o estudo, o primeiro paciente - chamado de paciente nº 1- esteve em Wuhan na primeira quinzena de janeiro. Ele viajou, então, para Huai'an, onde frequentou o complexo no dia 18 de janeiro. No dia seguinte, apresentou febre e, no dia 25 de janeiro, procurou assistência médica, tendo o diagnóstico de Covid-19 confirmado.
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Enquanto isso, o paciente nº 2 visitou o local de banho. Seis dias depois, apresentou sintomas relacionados à enfermidade, tendo seu diagnóstico positivo dias depois.
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No mesmo dia que o paciente nº2 foi infectados, os pacientes nº 3 e nº 4 também contraíram o vírus, tendo os primeiros sintomas aparecendo apenas nove dias depois.
Os pacientes nº 6 e nº 7 estiveram na sauna quase uma semana após o paciente nº1. Dois dias depois, seu teste deu positivo.
O paciente nº 8 frequentou a sauna no dia 24 de janeiro e seis dias depois apresentou sintomas de Covid-19 . Por fim, o paciente identificado como nº 9 não era frequentador, mas sim trabalhava no local. Ele apresentou febre e calafrios 12 dias após o paciente nº1 estar presente no recinto.
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A sauna é um complexo de mais de 270 m2 com chuveiros, piscinas e salas. A temperatura nos diferentes ambientes varia de 25ºC até 41ºC, e a umidade do ar é de aproximadamente 60%.