Porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano falou sobre conduta da imprensa russa na cobertura do coronavírus
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Porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano falou sobre conduta da imprensa russa na cobertura do coronavírus


A imprensa russa lançou uma “campanha de desinformação significativa” para agravar o impacto do novo coronavírus ( Sars-CoV-2 ), gerar pânico e semear desconfiança, revelou um documento da União Europeia visto pelo jornal “Financial Times”.

“Observamos que houve um aumento na campanha de desinformação sobre o coronavírus produzidos fora da UE, mas também da Rússia ou de provedores baseados na Rússia ou de fontes pró-Kremlin”, explicou Peter Stano, um dos porta-vozes da Comissão Europeia, durante coletiva de imprensa.

A administração do presidente Vladimir Putin , por sua vez, negou as acusações, afirmando que todas elas são infundadas e não têm bom senso. “Conhecemos a resposta da Rússia e eles nos dizem que não estão por trás de tudo isso”, disse Stano, ressaltando que “desde o início da epidemia, o serviço de ação externa da UE está monitorando a situação e combatendo-a.

Relatórios maliciosos

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De acordo com o documento da UE, a campanha russa, que compartilha conteúdo na internet em inglês, espanhol, italiano, alemão e francês, utiliza relatórios contraditórios, confusos e maliciosos para provocar dificuldades na comunicação da resposta do continente à pandemia .

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“É muito importante informar as pessoas, porque quem está por trás das fontes de desinformação, e não se trata apenas da Rússia, está brincando com sua vida”, acrescentou o porta-voz da UE, pedindo aos usuários para “terem cuidado”.

Crise de saúde

O documento interno de nove páginas, datado de 16 de março, diz que “o objetivo principal da desinformação do Kremlin é agravar a crise da saúde pública nos países ocidentais”.

Conforme registrado por um banco de dados da UE, foi compartilhado, sem evidências, que o coronavírus era uma arma biológica dos Estados Unidos . A maioria dos cientistas, no entanto, acredita que a doença se originou em morcegos na China antes de passar para os seres humanos

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