O primeiro-ministro da Itália , Giuseppe Conte, anunciou nesta segunda-feira (9) que todas as restrições anunciadas em decorrência do surto de coronavírus serão estendidas por todo o país. Durante coletiva de imprensa no Palazzo Chigi, o premier italiano proibiu toda a circulação de pessoas pelo território, além de reuniões públicas e atividades esportivas, incluindo partidas de futebol. Toda a Liga de calcio italiano terão os jogos suspensos.
Conte também pediu para todos os italianos permanecerem em suas casas e só saírem em caso de emergência ou para trabalhar. As escolas e universidades do país vão permanecer fechadas até pelo menos 3 de abril. "Adotamos uma nova decisão como governo. Estamos bem conscientes de como é difícil mudar todos os nossos hábitos. Entendo que famílias e jovens têm hábitos que razoavelmente ao longo do tempo, em relação às nossas recomendações podem ser alteradas, mas não há tempo", explicou.
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Segundo o premier italiano, há um crescimento importante das infecções e das pessoas mortas. De acordo com novo balanço, 463 pessoas morreram e mais de 9 mil estão infectados.
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"Nossos hábitos devem ser mudados agora. Todos devemos desistir de algo para o bem da Itália. Devemos fazê-lo imediatamente e só teremos sucesso se todos trabalharemos juntos e nos adaptaremos a esses padrões mais rígidos", acrescentou Conte.
As medidas fazem parte de um novo decreto, após o assinado pelo político no último final de semana, e vão entrar e vigor a partir desta terça-feira (9). Com a decisão, toda a Itália ficará em quarentena. "Decidi, com os outros membros do governo, tomar medidas ainda mais fortes e reforça-lo para conter o avanço do coronavírus e proteger a saúde dos cidadãos", informou o premier.
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Desde o início desta segunda-feira, a polícia já havia começado a fazer controles em aeroportos, estações de trem e rodovias, inclusive um casal de Parma foi denunciado por tentar embarcar para férias em Madri, na Espanha.
As restrições, no entanto, estavam sendo aplicadas, majoritariamente, a regiões do norte do país, onde mais de 16 milhões de pessoas ficaram isoladas na área considerada "zona vermelha".